O mercado livre de energia atraiu 5. 041 unidades consumidoras nos últimos 12 meses encerrados em abril, um crescimento de 18% no período, mostra levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), levando em conta os dados mais recentes disponíveis de forma muito consolidada.

Com isso, o Ambiente de Contratação Livre (ACL), que permite aos consumidores escolherem o fornecedor e a fonte de geração de energia, entre outros aspectos, totalizou 33.197 unidades consumidoras, responsáveis por 39% da do consumo nacional de eletricidade no Brasil.

No que se refere a quantidade de comercializadores de energia chega a 503. Nos últimos 12 meses, 44 novas empresas surgiram, quase 4 por mês. O mercado livre de energia elétrica registrou consumo de 26.518 MW médios em abril, absorvidos por 33.197unidades consumidoras, um volume 10% maior que no mesmo período do ano anterior.

De acordo com o boletim, em maio, o custo da energia, um dos componentes da tarifa elétrica, foi de R$ 284/MWh no mercado regulado e de R$ 89/MWh do mercado livre, uma diferença de 69%. A Abraceel também destacou que o mercado livre segue como indutor das energias renováveis, absorvendo 76% da energia gerada por usinas a biomassa, 56% por PCH, 48% por eólicas e 55% por solares centralizadas.

Com isso, o mercado livre absorveu 56% da geração de energia consolidada de fontes renováveis incentivadas (energia solar, eólica, PCH e biomassa), aumento de 10% nos últimos 12 meses.

 

Fonte: Portal Solar.