A maior parte dos brasileiros adiantou uma hora em seus relógios por conta do Horário de Verão que começou no dia 4 de novembro. Essa estratégia se deve pelo aumento da economia de energia elétrica durante o “horário de pico”, período esse, composto por três horas diárias consecutivas, durante o qual o consumo de energia elétrica tende a ser maior.
Segundo o Governo Federal, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo (18 h às 21h) e uma economia absoluta de 0,5%, anuais, na última década.
“A economia em 2017, comparada com o ano de 2016, foi de 160 milhões de reais”, relata o professor de Engenharia Elétrica do Centro Universitário Internacional Uninter, Juliano de Mello Pedroso.
Essa proposta de adiantar os relógios e a redução do consumo de energia, tem como objetivo fazer com que o País consiga diminuir o consumo nas hidrelétricas e ainda evitar a sobrecarga no sistema elétrico devido aos horários de pico, já que nesse período do dia ainda haverá uma quantidade de energia solar significativa. “Além de economizar energia, essa estratégia também é importante para não precisarmos comprar energia adicional durante o Horário de Verão, o que já é um ótimo motivo”, diz o professor.
Além do Horário de Verão, há outras medidas que podem ajudar a economizar energia como, trocar as lâmpadas tradicionais por incandescentes, elas possuem uma durabilidade maior e o consumo é reduzido em comparação às outras lâmpadas. Retirar adaptadores das tomadas quando não estiverem em uso, também é uma ótima forma de economizar.
Durante esse ano, o Horário de Verão foi adiado algumas vezes. O calendário foi ajustado em razão das eleições, por meio de decreto em dezembro de 2017. Isso faz com que o período do horário seja menor do que os anos anteriores. O Horário de Verão está previsto para terminar no dia 16 de fevereiro de 2019.
Fonte: Folha Vitória