Em decorrência da adoção de quarentenas em diversas regiões do país, a atividade econômica teve um recuo significativo. A projeção do Produto Interno Bruto – PIB foi revista para zero, o que influencia diretamente no consumo de energia. A carga, que estava inicialmente prevista para ser de 70.825 MW médios, agora está estimada em 67.249 MW médios. Uma redução de 3.576 MW médios. Na comparação com o consumo de 2019, que foi de 67.835 MW médios, estima-se um recuo de 586 MW médios (- 0,9%).
SIN. Projeção da carga de energia (MWmédio)
O recuo na projeção da carga ocorre em todas as regiões do país, mas o Sudeste deve ser o mais impactado. Em dezembro, quando foi feita a previsão para 2020, a estimativa era do consumo de 41.060 MW médios, o que foi revisto para 38.960 MW médios, com redução de 2.100 MW médios. O Nordeste teve uma diminuição de 553 MW médios, o Sul de 517 MW médios e o Norte de 406 MW médios.
SIN e Subsistemas. Projeção da Carga de Energia (MWmédio)
Redução em 2020 impacta próximos anos
Ao rever a projeção de crescimento de 4,2% para uma retração de 0,9% em 2020, as instituições também estimam uma redução da carga para os próximos anos. A previsão anterior de que o país alcançaria o patamar de 70 mil MW médios de carga neste ano foi postergada para 2021. Como consequência, para o período de 2019 a 2024, a expectativa de crescimento anual foi revista de 3,8% para 2,9%.
SIN e Subsistemas. Projeção da carga de energia
Taxas de crescimento médias anuais (% a.a.)
Fonte: CCEE.